Também esteve presente o subsecretário-geral da Receita Federal do Brasil, João Paulo Fachada, representando o secretário Marcos Cintra.

Durante o encontro, Kleber Cabral entregou ao ministro o convite para a cerimônia de posse da nova diretoria do Sindifisco Nacional, que será realizada no dia 13 de fevereiro. Também foi entregue a Paulo Guedes um estudo intitulado “Grandes desafios para o incremento da arrecadação”. Um dos pontos constantes do documento, e explanado por Kleber Cabral, diz respeito ao contencioso administrativo e seu volumoso estoque – que passou de R$ 700 bilhões para R$ 1 trilhão nos últimos cinco anos.

A publicação também cita o estoque de devedores do fisco federal, que tornou-se crescente nos últimos anos em função dos sucessivos programas de refinanciamento de débitos tributários (Refis/Pert), e propõe “posicionamento firme” do Governo contra essa prática, que acaba por beneficiar o mau pagador de impostos e o sonegador. Por fim, o documento sugere medidas de incremento à fiscalização da Receita Federal, visando o combate à sonegação e à corrupção, bem como uma atenção especial aos denominados gastos tributários (desonerações e benefícios tributários).

O ministro recebeu, ainda, o editorial do Sindifisco Nacional publicado no dia 28 de janeiro (“Paulo Guedes anuncia medidas defendidas por Auditores-Fiscais”) e o artigo “Sistema tributário e administração tributária – reformas inadiáveis”, de autoria de Kleber Cabral e do diretor Auditor-Fiscal Marchezan Taveira, publicada no site do Estadão.

Durante toda a conversa, Paulo Guedes demonstrou interesse pelos dados e pelas sugestões apresentadas pelo Sindifisco Nacional. “O ministro nos recebeu muito bem e manteve uma postura bastante receptiva”, observou Kleber Cabral.

O presidente do Sindifisco colocou a entidade sindical e a expertise dos Auditores-Fiscais à disposição do ministro para colaborar na discussão das reformas tributária e previdenciária.

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