Representando a DS São Paulo, o 2º vice-presidente, Auditor-Fiscal Foch Simão, participou da videoconferência e anunciou que esta reunião é importante para o movimento, pois é uma pauta justa e reivindicatória pela implementação de um acordo legítimo para os Auditores-Fiscais. Para Simão, a manifestação dos Chefes de Equipes em concordância com toda a categoria pode gerar efetividade.
Representando a DEN, também estava presente na reunião a Diretora adjunta de Assuntos Parlamentares, Auditora-Fiscal Patrícia Fiore, que pontuou a relevância dos colegas ouvirem o posicionamento dos Chefes de Equipes em relação ao preenchimento dos relatórios e que o Comando de Mobilização é uma instância apropriada para resolver as questões do movimento.
A determinação prevista na Portaria 84 pelo preenchimento do Sistema de Apoio às Atividades Administrativas (SA3) através do Boletim de Serviço é visto por alguns colegas como uma medida de controle de produtividade. Para o Diretor de Estudos Técnicos da DEN, Auditor-Fiscal Gabriel Rissato, caso não seja possível alterar esta portaria, é imprescindível que os colegas sigam as instruções do Caderno de Orientações para serem respaldados, já que existe o risco de corte de ponto, principalmente para os Auditores-Fiscais em Teletrabalho que podem sofrer prejuízos antes que o Sindicato consiga reverter a situação.
Para alguns chefes os formulários não têm caráter gerencial e são considerados tão triviais quanto a folha de ponto. Porém, segundo a Auditora-Fiscal Ana Cristina Bárbara foram recebidas algumas informações dos colegas que entendem que esta implementação substitui a folha de ponto nas equipes de fiscalização, portanto, é preciso que todos estejam alinhados sobre as decisões do Comando de Mobilização para não gerar consequências negativas. Segundo o Auditor-Fiscal Francisco de Assis Costa, a DEN precisa conversar com a base antes de tomar qualquer decisão sem expor os colegas, além de mostrar para a Administração que a Portaria 84 é um método de controle.
Representando o Comando Local de Mobilização, o Auditor-Fiscal Eduardo Shimabukuro, esclareceu que, como existe a possibilidade de muitos colegas estarem preenchendo folha de ponto, a proposta é preencher o formulário como “atividade externa” e disse que é preciso o entendimento da COGEP para ter certeza de que isso não gere complicações para os colegas.
Em relação à exoneração dos cargos de chefia, foi esclarecido que, mesmo que venha a liminar, e antes de alguma decisão em segunda instância, a DEN se disponibilizou a arcar com os custos jurídicos nos casos dos colegas que entrarem com a ação judicial individualmente.
Por fim, os presentes decidiram que farão outra reunião, ainda sem data definida, após a instauração do Comando Nacional de Mobilização, prevista para a próxima semana.
Last modified on Sexta, 21 Janeiro 2022