De acordo com o Sindicato, a discrepância é de 83,12% desde 1996, considerando a inflação registrada no período.
“Verifica-se em números que o ônus de não corrigir a tabela recai mais aos que ganham menos”, afirmou o Sindifisco, em nota assinada pelo presidente da entidade, Claudio Damasceno. Conforme o estudo, “se a tabela fosse corrigida pelos índices de inflação acumulados, a faixa de isenção para o Imposto de Renda seria até R$ 3.460,50. Hoje, estão isentos todos os que têm renda tributável mensal acima de R$ 1.903,98”, noticiou o jornal O Estado de S. Paulo. Segundo o periódico, na semana passada, o Ministério da Fazenda anunciou que deve divulgar em breve nova tabela de correção do IR. “A cada ano, o contribuinte está pagando mais de Imposto de Renda porque as correções não recompõem as perdas de duas décadas”, explicou Damasceno.
A grande preocupação dos Auditores Fiscais é que com a não correção da tabela do IR com base na inflação, o peso da tributação recai sobre as camadas mais pobres. Conforme o Correio Braziliense destacou da nota enviada pelo Sindifisco, “A correção da tabela deveria ser aplicada porque as pessoas que recebem salários entre esses dois valores não pagariam IR enquanto as camadas mais altas da população, os profissionais liberais, pagam muito menos imposto do que deveriam”, afirmou Claudio Damasceno.
Confira abaixo a lista de veículos que, entre outros, também noticiaram o estudo do Sindifisco Nacional:
Last modified on Quarta, 04 Janeiro 2017