O coordenador do CNM, Auditor Fiscal Luís Augusto Mesquita, deu um panorama do movimento grevista que definiu como “um dos maiores da história da classe” e cobrou maior ação por parte da cúpula da RFB nos assuntos que podem ser resolvidos internamente.
Além disso, Mesquita e os demais representantes do CNM bem como a presidente da DS/São Paulo demonstraram grande preocupação com a penalização de Auditores Fiscais da 8ª RF que, por conta de determinação de Assembleia Nacional, não atenderam à convocação para o Projeto Conviver.
“A obrigatoriedade da capacitação e a penalização daqueles que não participaram do projeto demonstram falta de razoabilidade por parte da administração”, criticou o coordenador do CNM.
Já para Tânia Lourenço, não é justo que se penalize os Auditores Fiscais que, no momento de greve da categoria, escolheram não participar da capacitação. “O que estamos questionando é a penalidade ao colega em um momento de mobilização. Acredito que as consequências ultrapassaram, e muito, os fatos que as geraram”, afirmou.
Marcelo Barreto defendeu a convocação dos colegas para a capacitação e apresentou altos índices de avaliação daqueles que participaram do projeto. Sobre o caso das penalidades, o administrador sugeriu que se esgotasse o assunto na esfera administrativa. “Todos os casos vão ser analisados individualmente dentro da esfera administrativa e, então, no momento oportuno, haverá a instância para ser feito um pedido de reconsideração que será avaliado”, disse.
Representando o CNM ainda participaram da reunião os Auditores Fiscais Natália Nobre (Fortaleza); Yone Oliveira (Mundo Novo); Marcos London (Novo Hamburgo) e Mariana Ribeiro de Araújo (Brasília).