O evento aconteceu em parceria com o SINAIT (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho) e com apoio institucional da CONATRAE (Comissão Nacional para Erradicação do Trabalho).
Um dos pontos abordados foram as condições que definem o trabalho escravo, sendo algumas delas: o alojamento precário, a falta de assistência médica, a péssima alimentação, a falta de saneamento básico e os maus tratos e violência.
Outro tema levantado foi a chacina de Unaí, que completou 14 anos em 28 de janeiro. O caso ocorreu em Minas Gerais, em 2004, quando quatro auditores do Ministério do Trabalho foram assassinados na cidade de Unaí enquanto realizavam, rotineiramente, uma fiscalização em fazendas.
Por fim, os palestrantes ainda debateram sobre os desafios para erradicação da escravidão contemporânea e o combate ao trabalho análogo ao de escravo no Brasil.
Para a secretária-adjunta da DS/São Paulo, Auditora Fiscal aposentada Ana Maria Tomaselli, o evento serviu para destacar a importância do combate ao trabalho escravo, um assunto delicado, mas necessário para ser discutido na sociedade.
Assim como para a diretora do Plano de Saúde, Auditora Fiscal aposentada Ana Lúcia Zacharias, que ressaltou a relevância do tema e da participação dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil na discussão.