O documento chama a atenção pela queda acentuada dos índices do IDF (Indicador de Desempenho da Fiscalização) e do IPF (Índice de Presença Fiscal). O IDF do primeiro mês deste ano caiu praticamente pela metade (47%) na comparação com o mesmo período de 2017. O IPF despencou. Enquanto, em janeiro do ao ano passado o índice foi marcou 9,29%, em janeiro deste ano, atingiu 4,20% (uma redução de 55%).
Esses índices comprovam o reflexo da mobilização dos Auditores Fiscais. A greve da categoria já dura quatro meses. Sem rigor na fiscalização, a arrecadação pode cair para números preocupantes. O Governo é o grande culpado por isso. A greve é uma resposta ao Executivo, que mais uma vez não respeita os Auditores Fiscais, prolongando a regulamentação do Bônus.
Há mais de sete meses, o Congresso Nacional aprovou a MP (Medida Provisória) 765, convertida na Lei 13.644/2017 – que instituiu o reajuste salarial dos Auditores Fiscais. A lei foi sancionada pelo presidente da república, mas infelizmente, o texto para a regulamentação do Bônus de Eficiência permanece na gaveta do Governo.
Não há outra alternativa, a Classe precisa continuar forte na mobilização, até que o Governo cumpra a lei e respeite os Auditores Fiscais.