Noticiado amplamente pela imprensa na terça-feira (15/1), um estudo técnico do sindicato (veja aqui) calcula que, com o índice oficial de 3,75% referente ao último ano, a defasagem na tabela do IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física) chega a 95,46%.
“O levantamento foi feito com base na diferença entre a inflação oficial (IPCA) acumulada de 1996 a 2018 e as correções da tabela no mesmo período”, explica reportagem da Agência Brasil/EBC. O entrave está no fato de que as correções na tabela promovidas depois de 1996 não acompanharam a inflação acumulada — que hoje está em 309,74%.
Com isso, o peso do Leão recai especialmente sobre os contribuintes de menor capacidade contributiva. Para se ter uma ideia, hoje são isentos de pagar o imposto os contribuintes com ganhos até R$ 1.903,98. Porém, segundo levantamento do Sindifisco Nacional, com a devida correção da tabela, a isenção deveria ser até R$ 3.689,93.
Os seguintes jornais também repercutiram o estudo do Sindifisco: Correio do Povo, O Dia, O Fluminense, O Povo, Jornal da Manhã online, Diário do Comércio, Correio Popular, CenárioMT online, e Revista Voto.
O cearense O Povo relembrou a entrevista que o presidente do Sindifisco Nacional, Kleber Cabral, concedeu ao programa Jogo do Poder, da CNT. Na ocasião, Kleber “defendeu a progressividade e não a redução do número de faixas, como chegou a ser cogitado pela equipe econômica do novo governo”, destacou a publicação desta terça-feira.
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