Isso porque, em memorando encaminhado ao secretário especial da Receita, Marcos Cintra, ao qual os meios de comunicação tiveram acesso, o corregedor-geral do órgão, José Pereira Barros Neto, critica o corte de cargos comissionados na Corregedoria, visto por ele como uma ameaça de desmonte do órgão.
Ao tomar conhecimento do fato, o Sindifisco Nacional encaminhou uma nota à imprensa, informando o posicionamento da entidade. No mesmo dia, os jornais O Globo, Estado de S. Paulo, O Popular, o portal G1 de notícias, e o Jornal Nacional repercutiram a problemática.
A reportagem do Jornal Nacional citou que as alterações podem “comprometer o trabalho da Receita no combate à corrupção”, segundo o corregedor. Ao destacar trechos do memorando, a matéria detalha a preocupação de José Neto após as perdas no comando central da Corregedoria, “com a extinção de uma coordenação operacional e de uma divisão, além disso, três serviços importantes foram convertidos em assessorias”.
No documento, o Auditor-Fiscal denuncia que outras alterações estariam prestes a ser implementadas, como “o corte de cinco dos dez escritórios de Corregedoria da Receita”, segundo destacou o JN.
Conforme repercutido pelo portal G1 e pelo JN, o Sindifisco Nacional espera que “quaisquer mudanças na organização administrativa dessa e de outras áreas da Receita Federal sejam amplamente discutidas com os auditores-fiscais de modo a evitar impactos negativos no desempenho das atividades da Receita Federal”.
A Diretoria Executiva Nacional publicou, na manhã da segunda-feira (21/1), um editorial com ponderações em relação à organização administrativa da Receita Federal, ressaltando a importância de se preservar a Corregedoria do órgão, “instrumento de valorização” da Casa e de seus profissionais.
JORNALISMO DEN