Na ocasião os representantes sindicais parabenizaram o colega Marcelo Koji Kawabata pela nomeação para a função de Superintendente Adjunto, destacando o fato de que veem sua escolha de forma positiva e assertiva, tendo em vista seu histórico técnico e sua experiência em gestão.
Os representantes sindicais informaram que os Auditores Fiscais de São Paulo veem com bons olhos a quebra de jurisdição proporcionada pela Regionalização. Isso porque ela permitirá uma distribuição mais eficiente e eficaz dos processos entre as unidades da 8ª Região Fiscal, embora a nacionalização dessa distribuição fosse ainda melhor.
A seguir, foi exaltada a preocupação em relação à disseminação do conhecimento e ao fomento dos trabalhos que, dentro do modelo apresentado, podem ficar prejudicados pelo distanciamento entre os colegas.
Outra preocupação relatada, da parte do sindicato, estava relacionada com a estrutura de gestão adotada. Isso porque, em vez de aproveitar as grandes estruturas já existentes (especializadas e acostumadas a trabalhar com grandes volumes de processos, tanto do ponto de vista quantitativo, como qualitativo), e interiorizar os processos com auxílio e respaldo a tais unidades, optou-se por promover a especialização por área de atuação fragmentando a estrutura em unidades menores. Nesse caso, caberá a elas a manifestação de demandas junto aos servidores das unidades maiores.
Além disso, os representantes lembraram que os servidores da Capital já se sentem desprestigiados, tendo assistido a entrega e o remanejamento dos prédios, e, nesse momento, enfrentam, ainda, a implementação de um modelo de gestão que pode prejudicar a valorização de servidores de excelência, uma vez que o histórico de cada um deles pode não ser levado em consideração pela distância entre as unidades de gestão.
Foi ressaltado, logo após a colocação acima, que o que move a Receita Federal são seus servidores e que, portanto, qualquer modelo que venha a ser implementado deve ter como premissa o respeito e a valorização de todos esses profissionais.
O Superintendente, diante do exposto, afirmou que assumiu o cargo há pouco tempo, de modo que a reorganização dos prédios e o modelo de regionalização já estavam em andamento e em fase avançada. Ele observou, ainda, que já há uma definição nacional com pouca margem de alteração, de modo que é preciso implementar o processo de regionalização na 8ª Região Fiscal.
Outro apontamento feito por ele enfatiza que ajustes serão necessários, mas a regionalização é necessária, a fim de permitir melhora na distribuição dos processos, solicitando a compreensão e o apoio dos Auditores Fiscais para o seu sucesso.
Em relação aos prédios, o Superintendente relatou que a superintendência está reavaliando e investindo esforços no sentido de conseguir uma solução diferente, embora haja inúmeras dificuldades a serem superadas.
A seguir, observou que as considerações dos representantes são válidas, em especial aquelas que dizem respeito à disseminação do conhecimento e ao fomento do trabalho dos Auditores Fiscais.
Por fim, Marcelo Koji agradeceu o reconhecimento e se colocou à disposição deste Sindicato, a fim de dirimir quaisquer eventuais problemas que possam ser gerados pela implementação da regionalização.