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Poucos dias após sua posse no Ministério da Fazenda, o ministro Eduardo Guardia participou de reunião, no dia 13 de abril, com o Auditor Fiscal secretário da Receita Federal do Brasil, Jorge Rachid, e com os superintendentes das RF (Regiões Fiscais).

(saiba mais aqui). No encontro, enquanto a Administração da Receita Federal continuava apática e indiferente à causa da Classe, o novo chefe da Fazenda assumiu que iria trabalhar pela regulamentação do Bônus de Eficiência, já consolidado pela Lei 13.464/17.

Passados quatro meses, após todo esforço da DEN (Diretoria Executiva Nacional) em realizar interlocuções junto a Casa Civil, Secretaria de Governo, deputados e com o Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para vencer a resistência política, resta um questionamento: onde está o compromisso assumido pelo ministro da Fazenda neste momento, em que todas as informações que chegam à DEN indicam que o único entrave à publicação o Decreto é o próprio Ministério da Fazenda? Não menos enigmático do que inexplicável, a Classe também se pergunta onde está a administração da Receita Federal que, silente, mais uma vez assiste a tudo isso de forma contemplativa? Como pode a administração da Casa esperar comprometimento do seu corpo funcional, se o próprio Secretário e seus superintendes, subsecretários, delegados, coordenadores, e outros tantos, não são capazes de exigir do ministro o compromisso feito diretamente a eles em reunião?

Houve um tempo em que nesse país a palavra de um ministro era uma chancela na qual a sociedade, os servidores e o mundo político acreditava. O descrédito do país em relação à política nada mais é do que o reflexo da falta de credibilidade que os políticos têm hoje em virtude desses compromissos assumidos e não cumpridos.

Lamentável que isso esteja ocorrendo no único ministério que pode fazer o Brasil sair da crise fiscal em que se encontra. Ainda há tempo do ministro Eduardo Guardia recuperar a sua imagem e a sua credibilidade junto aos Auditores da Receita e ao próprio órgão. Ainda há tempo da Administração da RFB fazer finalmente algo em prol do fortalecimento do próprio órgão e da valorização do cargo de Auditor Fiscal, cargo esse para o qual todos os principais administradores da Casa prestaram concurso. Até quando os administradores aceitarão ser tratados como massa de manobra?

Façam a escolha: ou aprendem a respeitar acordos e cumprir os compromissos ou administram o caos. Senhor ministro da Fazenda, Eduardo Guardia honre com a sua palavra! 

 

Jornalismo DEN

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Sobre o Sindifisco

A DS (Delegacia Sindical) São Paulo é a representação paulistana do Sindifisco Nacional (Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil), localizado em Brasília, uma das mais influentes entidades sindicais do país, que mantém constante interação com o Congresso Nacional, órgãos do Poder Executivo e Judiciário e entidades classistas nacionais e internacionais.