A exemplo da junção das pastas da Agricultura com Meio Ambiente, vista como arriscada por especialistas, o Sindifisco Nacional considera temerária a criação de um superministério, abarcando Fazenda, Planejamento, e Indústria e Comércio Exterior.
Parte central do plano de redução do corpo ministerial, que teria como escopo uma modelar otimização financeira e operacional da máquina pública, a proposta de fusão de três ministérios de tamanha envergadura causa receio e estranhamento. Seja pela magnitude da área de abrangência do novo ministério, seja pela possibilidade de conflito de interesses nas suas competências e, mesmo, pela concentração de tanto poder em um único ministro. Um superministro.
Pelas informações colhidas na imprensa, não se trata de um projeto concebido com detalhamento e conhecimento de causa. Enxugar gastos é preciso, mas não de qualquer forma e nem a qualquer custo. Um colapso no funcionamento da Receita Federal, por exemplo, poderia trazer prejuízos à arrecadação, ao combate à corrupção, à sonegação, ao contrabando e ao descaminho. Diante disso, a DEN (Diretoria Executiva Nacional) adverte para a necessidade de cautela e planejamento, antes de um passo de tal envergadura.
O Sindifisco Nacional se mantém vigilante, acompanhando as medidas anunciadas e pronto a prestar auxílio naquilo que for bom para a RFB e para a sociedade. Adverte, porém, que se manterá firme na defesa dos Auditores Fiscais, no caso de eventuais tentativas de ataques à sua autoridade e missão institucional.
Jornalismo DEN
Last modified on Quinta, 01 Novembro 2018